Embora os serviços de Internet 5G ainda não tenham sido implementados globalmente, os especialistas já começaram a falar sobre a tecnologia de sexta geração que substituirá o 5G nos próximos anos. Ou seja, a internet 6G.
Embora se espere que o 5G aumente a taxa de transmissão de dados para 1.100 megabits por segundo (Mb/s), espera-se que a internet 6G seja até 100 vezes mais rápida.
Espera-se que o novo tipo de rede, que pode ser lançado em 2030, tenha a capacidade de se conectar a dispositivos muito mais complexos, como veículos automatizados.
Especialistas também projetam que a internet 6G pode dar vida a várias ideias de ficção científica, como hologramas em tempo real ou veículos voadores.
Tudo isso ainda é aparenta estar num mundo bem distante pra maioria dos brasileiros, visto que ainda usamos a rede 4G e roteadores domésticos comuns mal atingem capacidades de 1G com os planos oferecidos pelas operadoras.
O que é a internet 6G?
A internet 6G será a sexta geração de tecnologias de comunicação sem fio que suportam redes de dados celulares, será significativamente mais rápida. Além de aumentar a velocidade, outro objetivo da rede 6G é reduzir ainda mais a latência nas conexões.
O padrão de rede 6G ainda não foi definido e, embora as bandas de espectro que ele usa para transmissão de dados não sejam definitivas, a China diz que está desenvolvendo uma revolucionária tecnologia de onda de vórtice milimétrica, ou seja, uma forma de onda de rádio de alta frequência.
De acordo com pesquisadores responsáveis na China, a linha de comunicação sem fio experimental 6G (internet 6g) pode transmitir mais de 10.000 vídeos de alta definição simultaneamente e ao vivo.
Uma pesquisa realizada revelou que a China possui mais de 40% dos pedidos de patente 6G do mundo, seguida pelos Estados Unidos com 35%, Japão (10%), Europa (9%) e Coréia do Sul (4%).
Por outro lado, empresas como Nokia, Samsung, Huawei e LG, entre outras, estão interessadas em desenvolver essa tecnologia. Espera-se que a tecnologia 6G comece a ser comercializada a partir de 2030.
Internet 6G no espaço e no futuro da Internet
Em 2020, a China estava à frente com o lançamento do primeiro satélite 6G enviado para o espaço através de um foguete Long March 6, mas naquela época a tecnologia 6G ainda era embrionária, ou seja, estava apenas começando a se manifestar.
Agora, em 2022, pesquisadores na China dizem que desenvolveram um transmissor terahertz com tecnologia 6G para fins militares e espaciais.
Por outro lado, a Next Generation Mobile Network Alliance (NGMN) publicou uma carta que descreve casos futuros de 6G que potencialmente surgirão na próxima década.
A NGMN apresentou um total de 50 usos possíveis da rede 6G, que são classificados e agrupados em 4 tipos de uso:
- Melhor comunicação humana: como experiências imersivas, tele presença e interação multimodal.
- Melhor comunicação da máquina: como robótica colaborativa e máquinas autônomas; além disso, a necessidade de os robôs se comunicarem uns com os outros e com os seres humanos.
- Serviços de habilitação: como casos que exigem localização de alta precisão, mapeamento, dados ambientais ou detecção de corpos.
- Evolução da rede: esta é a evolução de tecnologias centrais, como IA, eficiência energética e cobertura onipresente, ou seja, que nos rodeia ou está presente em todos os lugares.
Evoluções e progresso
Embora no Brasil a maioria das pessoas ainda utilizem internet 4G em quase a totalidade dos celulares do país, o brasileiro ainda sequer sabe o que a internet 5G lhe trará de benefícios.
A maioria dos roteadores ainda é de baixa capacidade e sequer arranha a capacidade que países como Alemanha já desfruta com determinados aparelhos da marca fritzbox há algum tempo.
Os avanços tecnológicos sempre chegam primeiro em nações desenvolvidas e que podem arcar com a infraestrutura que esses sistemas atuais requerem.
Atualmente no Brasil, boa parcela da população utiliza redes domésticas de internet que variam entre as velocidades de 100 a 1G de internet, como visto no plano oi fibra da operadora Oi.
No mais, aguardamos pelas melhorias que a tecnologia nos proporciona, infelizmente, no nosso próprio tempo.